Gritei por socorro.
Gritei por liberdade.
Gritei por dor.
Gritei por ouvir os outros gritos e gemidos.
Gritei simplesmente para continuar vivendo.
Gritei em vão.
Socos, chutes, tochas se acendendo,
mais socos e chutes.
Novos gritos,
dessa vez maiores que os outros.
Gritos de todas as partes,
de todos os lugares,
de todas as bocas.
Que no final resultavam em único som:
“Deixe-me viver”.
Dor, sofrimento e solidão.
Somente isso se sentia naquele momento.
Mais nada,
qualquer outro sentimento era pura ilusão
ou era sentido por aqueles que
não tinham sentimento algum.
Anos construindo uma vida.
E de repente ela se acaba.
A troco de quê?
Por causa de quem?
Também não sei!
Ninguém sabe.
Talvez nem eles mesmos.
Ouve-se somente o barulho
de pessoas tentando engolir o som da dor.
Mais e mais gritos.
Choros e gemidos.
E de repente quando menos se esperava...
Ouve-se no fundo o som de um último suspiro.
E um silêncio absoluto reina na sala.
Até que alguém já com a voz fraca de tanto gritar,
toma coragem,
reúne todas as suas forças
e solta seu grito:
“Deixe-me viver seus infelizes”...
Foi o seu último.
Socos, chutes e agora tiros.
Tochas percorreram o céu
e fizeram daquele ser uma tocha viva,
uma luz que corria de um lado ao outro
numa tentativa de apagar o fogo silenciosamente.
Já que voz não tinha.
E depois de um tempo,
suas cinzas se misturam ao sangue,
e todos os seus sonhos
o deixaram só naquele momento.
Gritei por liberdade.
Gritei por dor.
Gritei por ouvir os outros gritos e gemidos.
Gritei simplesmente para continuar vivendo.
Gritei em vão.
Socos, chutes, tochas se acendendo,
mais socos e chutes.
Novos gritos,
dessa vez maiores que os outros.
Gritos de todas as partes,
de todos os lugares,
de todas as bocas.
Que no final resultavam em único som:
“Deixe-me viver”.
Dor, sofrimento e solidão.
Somente isso se sentia naquele momento.
Mais nada,
qualquer outro sentimento era pura ilusão
ou era sentido por aqueles que
não tinham sentimento algum.
Anos construindo uma vida.
E de repente ela se acaba.
A troco de quê?
Por causa de quem?
Também não sei!
Ninguém sabe.
Talvez nem eles mesmos.
Ouve-se somente o barulho
de pessoas tentando engolir o som da dor.
Mais e mais gritos.
Choros e gemidos.
E de repente quando menos se esperava...
Ouve-se no fundo o som de um último suspiro.
E um silêncio absoluto reina na sala.
Até que alguém já com a voz fraca de tanto gritar,
toma coragem,
reúne todas as suas forças
e solta seu grito:
“Deixe-me viver seus infelizes”...
Foi o seu último.
Socos, chutes e agora tiros.
Tochas percorreram o céu
e fizeram daquele ser uma tocha viva,
uma luz que corria de um lado ao outro
numa tentativa de apagar o fogo silenciosamente.
Já que voz não tinha.
E depois de um tempo,
suas cinzas se misturam ao sangue,
e todos os seus sonhos
o deixaram só naquele momento.
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