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Eu sou tudo aquilo que se lê em meus textos... Eu sou o avesso desta imagem, eu sou o sonho que não termina, a estrada que vai direto para o infinito. Eu sou conteúdo, jamais o rótulo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Para quem quiser ler (Desabafo de um escritor triste)

Para quem quiser ler o Desabafo de um escritor triste. Sem rumo. E só... Mas um só interno. Interno.

Difícil. Difícil escolher entre o que é certo para os outros e o que é certo para mim.

Difícil fazer uma escolha e não poder mais voltar atrás. Difícil imaginar algo que nunca será, e não ter nada de real além dessa imaginação.

Difícil olhar para os outros como se nada tivesse acontecido, quando, na verdade, se foi matando aos poucos esse outrem. Difícil dar à vida o rumo de Deus, quando o seu sonho se encontra totalmente de costas para Ele.

Difícil acreditar em sonhos que se realizam quando todos os seus sonhos são jogados no lixo da masmorra. Difícil continuar sendo um, quando não se sabe nem ao certo quem é você.

Difícil. Muito difícil. Tão complicado querer e os braços da alma (que são maiores que os do corpo) não alcançam... Nem mesmo estando na ponta dos pés.

Difícil crer em ressurreição quando se vê coisas e pessoas e sonhos partirem e não voltarem mais. Difícil ter que ser o que não quer para não decepcionar o outro.

Difícil sorrir quando se está com vontade de chorar. Difícil cantar e dançar quando o corpo pede para ficar quieto no canto; ouvindo a voz de dentro. Difícil enxergar a verdade quando se vive num mundo de mentiras.

Difícil. Difícil demais. Tão difícil.

Difícil crer em algo inexistente ou invisível quando não se pode crer nem mesmo no que é existente e visível.

Difícil ter gosto pela vida, quando a única solução é a morte...

Um comentário:

  1. Realmente, é muito difícil mesmo ter uma solução e não poder voltar atrás..

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