Quem sou eu

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Eu sou tudo aquilo que se lê em meus textos... Eu sou o avesso desta imagem, eu sou o sonho que não termina, a estrada que vai direto para o infinito. Eu sou conteúdo, jamais o rótulo.

domingo, 1 de agosto de 2010

Por isso escrevo...

Sou alguém que no momento passa por uma séria crise de "quem sou eu". Tento me encontrar em mim e nos outros, mas, não encontro nada.

Não escrevo por que é a única coisa que sei fazer. Escrevo para desabafar. Para me livrar um pouco dos sentimentos pesados que me compõem. Escrevo para trazer à tona sentimentos que deveriam estar escondidos. Escrevo para que os outros saibam que existem pessoas passando pela mesma coisa (ou até mesmo coisa pior).

Não escrevo para dar conselhos. Escrevo para fazer as pessoas refletirem em suas vidas e nas vidas das outras pessoas que julgam importante. Escrevo com a finalidade de fazer o meu leitor refletir. Sobre o quê eu não sei! Mas para que ele reflita.

Não escrevo para enriquecer com meus textos. Escrevo para ser respeitado no que faço. Para ser lembrado.

Não quero um ser ícone de nada. Só quero ser, no futuro, um escritor mais feliz, um escritor realizado, um escritor que fez na vida dos outros o que não conseguiu fazer na sua...

Escrevo para fazer as pessoas sentirem. Quero que minhas poesias e minhas cartas e meus roteiros sirvam de degrau na vida de alguém (mesmo que este alguém seja somente eu!). Quero que as pessoas leiam as minhas palavras e se transformem. Ou, pelo menos, tentem. Quero ser o fio condutor entre o mundo real e (qualquer outro) mundo para qual meu leitor deseje ir.

Não escrevo por hobbie. Escrevo por necessidade. Escrevo porque a minha alma pede. Ou melhor, exige. Escrevo para me sentir bem. Escrevo para que assim, quem sabe, possa me amar um pouco mais.

Escrevo para quem quiser ler. Escrevo para quem amo. Escrevo para quem não conheço. Escrevo para que possam se libertar do que os prende.

Não escrevo, simplesmente, com as mãos. Escrevo com a alma (como todo escritor que se preze). Não faço textos por encomendas. Faço textos por sentimentos. Faço textos com sentimentos (variando entre os meus e os dos outros).

Escrevo para não ter que chorar. Para não fazer com que os meus tristes versos tomem por completo conta da minha vida. Para não deixar a minha vida ser tomada de sentimentos pesados e que não me farão bem... Escrevo para libertar a minha alma das prisões, dos medos, dos anseios, dos outros, de mim mesmo, e das prisões, e dos medos. E mais ainda, para me livrar do futuro triste, do futuro só, para me livrar do castigo que é viver triste para sempre. Para me fazer melhor do que sou hoje. Escrevo para me amar mais. Escrevo para descobrir coisas que eu nem sabia que existiam em mim.

Escrevo para não morrer por dentro. Para não deixar de ser o que sou.

Escrevo para deixar registrado, na vida de quem quer que seja, quem um dia eu fui, o que eu senti, o que eu pensava, o que eu queria. E desses o que mais quero que fique marcado é o que senti. Pois um poeta que não expõe seus sentimentos, não é um poeta. É simplesmente alguém que borra algumas folhas com palavras sem sentido.

E eu sou um poeta. Eu sou.

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